À frente do Pagcorp, Liliane Czarny, CMO da plataforma, relata como é o dia a dia no mercado financeiro
Com a sequência de layoffs nas startups e fintechs, em um mercado composto 76% por homens e 23% por mulheres, o desafio para alcançar a equidade de gênero se torna maior e cada vez mais necessário. Para Liliane Czarny, sócia e CMO do Pagcorp, mudar esse cenário é um propósito que precisa ser lembrado não apenas no 8 de março - Dia Internacional da Mulher, mas sim, como uma missão da empresa o ano todo.
Liderando a ferramenta de gestão de despesas desde 2015, Liliane coloca como prioridade o crescimento equilibrado para manter a equipe que, hoje, é majoritariamente feminina. A intenção é dar segurança a carreira delas para “continuar a oferecer um atendimento humanizado, que se comunica diretamente com cada cliente e apoia outras empreendedoras é o caminho para os melhores resultados”, afirma a CMO.
Se há grandes barreiras para empreender no Brasil, quando se trata da atuação das mulheres no mercado financeiro aliado à tecnologia, nas chamadas fintechs, as adversidades são ainda mais presentes. De acordo com o estudo da Female Founders Reports em parceria como Distrito Dataminer, Endeavor e B2Mamy, a liderança feminina representa apenas 5% dos empreendedores desse nicho, contra 90% de fundadores homens e outros 5% com fundadores dos dois gêneros. Por isso a atuação das mulheres à frente desses negócios pode contribuir para que, cada vez mais, elas tenham espaço e fortaleçam umas às outras na busca pela equidade de gênero, uma das principais metas para as empresas proposta pela agenda ESG.
No entanto, se a maioria dos empreendimentos financeiros começa a investir em ações para apoiar os direitos iguais entre homens e mulheres e atualizar as antigas estruturas, no Pagcorp, essa mudança vem desde o início. A plataforma é liderada por uma diretoria feminina que conta com a condução de Liliane Czarny, em parceria com Adriana Katalan, nas posições de CLO e COO, e com Natalia Veneziani, como gerente comercial, além das demais mulheres que compõem 60% da equipe, entre profissionais dos setores de contabilidade, tecnologia, marketing e vendas.
Atuante no mercado B2B, Liliane relata que enfrenta a rotina de negócios majoritariamente masculina e enxerga a importância de mudar a cultura machista e retirar as barreiras. “No dia a dia encontro poucas mulheres nas posições de liderança, mas isso vem mudando. A partir do momento em que nós ocupamos cargos de governança, temos a oportunidade de abrir um espaço de protagonismo”, explica a sócia do Pagcorp.
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